quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Sobre os padrões de beleza

Ihaaaaa, terça feira (04/11) eu finalmente tirei o meu aparelho ortodôntico(preferi especificar pra não ter piadinhas) e fiquei toda serelepe me achando lindíssima, sorria pra qualquer um na rua, no inglês, na missa, enfim em qualquer lugar. Acho que se alguém me xingasse eu sorriria de volta.
E agora, pensando bem, eu vi como eu parecia uma besta achando que meros detalhes metálicos fariam de mim mais bonita ou o oposto.
E não é só um aparelho que vai mudar. Pouco importa ser alto ou baixo, gordo ou magro, loira morena ou ruiva (ou até mesmo careca ou excêntrica). Nada disso importa. Na-da mesmo.
Engraçado eu falar sobre isto, já que fui “convencida” a fazer academia para eu estar com o corpo “no lugar” no dia da minha festa de 15 anos. Mas, diabos, no lugar o que? Eu lá sou uma velha ou alguém que já foi ENOORME pra ter alguma coisa caindo que é difícil de suportar olhar? E mesmo se fosse, eu acredito que mesmo que a pessoa não seja nos padrões de beleza estabelecidos por nós, quando se é simpática, carinhosa, dedicada e afins, nós passamos a enxergar uma certa beleza.

E o que me fez pensar assim tão depressa, num pulo? Simples, fui dizer que eu ficaria mais bonita em fotos agora e recebi como resposta que sem aparelho ou com eu fico linda de qualquer maneira.(e não preciso dizer que fiquei com o ego tão elevado que competia com o Monte Everest)


Não estou criticando aqueles que buscam por uma melhoria física (até porque eu também tenho as minhas aspirações, mas não são idéias fixas beirando a insanidade) mas só acho que isto não deve virar obsessão. Primeiro desenvolva seu cérebro e não fique achando que só irão te notar pelo físico. Aprecie um bom papo, uma boa conversa.
Pô, ficou grandinho o texto (hummmm...)
Então galere, a beleza está nos olhos de quem vê (fiz rimar *-* [grande coisa¬¬])
E se interessa saber, não vou parar de fazer academia. Vai que em algum momento a senhora gravidade resolve olhar pra mim e dizer: vou desmoroná-la. Éééé, nunca se sabe...