segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

você tem algo a dizer?

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Por todo mundo

Harry Potter (Joanne Kathleen Rowling), A menina que roubava livros (Markus Zusak), O caçador de pipas (Khaled Hosseini), Crepúsculo (Stephenie Meyer), Onze minutos (Paulo Coelho), O código Da Vinci (Dan Brown), e tantos outros. O que eles têm em comum? Tá, dizer que são livros não vale. Eles não são apenas livros, são best sellers. E o que isso muda? Pra mim muda tudo. E ao contrário do que parece ser, eu fujo (ou tento fugir) desse tipo de livros, principalmente quando a moda estoura. É como se fosse um pré conceito com aquilo que é "comum". Eu amo ler e por isso tento os livros que nem todos leem. E é claro que fico na curiosidade sobre os best sellers. Leio antes que vire moda ou espero que a moda passe.
Mas eu nunca fui tão inflexível como eu fui para ler a saga do Crepúsculo. Eu comecei a ler este ano. E bom, eu li em três dias. Vinha uma vontade louca de folhear as páginas do livro, de passar os olhos por cada letrinha, de entender o que era "esquecer de como respirar", "pele de mármore", "sorriso torto" e essas coisinhas, detalhes pequenos mas que fazem um livro ser ou não agradável. E Crepúsculo era, e eu me emputeci.
Oras, sou chata, odeio me render a modinhas. Mas tudo isso me fez lembrar que sucessos não são sucessos porque foram sorteados. São sucessos porque agradam, cativam, prendem, fazem com que a gente deseje bis. E não são só livros, são filmes, músicas, novelas, peças de roupa, frases, poemas, pessoas.... Ah, pessoas! Adoro pessoas best sellers *-* Acho que eles nos motivam em muitas coisas, nos fazem querer chegar ao melhor que podemos ser em algo.
Acho também que os desafios nos motivam. E sucessos são desafios. Para alguém que canta, é aquela música que não para de tocar. Para quem escrever, um best seller. Para quem atua, uma Fernanda Montenegro da vida. Para quem modela/desfila, uma Gisele Bündchen da vida. Para quem joga, o rei... e assim vai, nos motivando, nos fazendo sonhar, desejar chegar ao máximo, ao limite positivo daquilo que podemos ser.
E para chegarmos ao auge é necessário render-se, como eu me rendi, à tudo aquilo que move milhões de pessoas e entender o que as toca, ou o que nos toca. Porém sem esqucer dos 'quase excluidos'.
'Quase excluidos' são aqueles que, assim como os tantos outros livros que li, ainda nos agradam, dão horas prazerosas e marcam suas palavras ou jeito em nossa memória.
Filtrar sim, porque até aquilo que julgamos não ser bom nos convida a conhecer e entender aquilo que não nos cativa. Afinal, não é possível agradar gregos e troianos.
Aprender por fim. Aprender os caminhos de como chegar, o que evitar, o que procurar e a intensidade ao desejar.

De-se-jar, desejar a fundo, com força, com verdade e principalmente com vontade. Quem sabe um dia seja possível mover as montanhas que existem entre o agora e o sonho.

Beijo manda email :*

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

É hora da revisão

Ihuuuuuuuuuuul, primeiro post do ano
AEAEAEAEAEA *-*
passou passou.
Ready? Go!

Antes eu queria perguntar: alguém fez lista de metas pra 2010? Eu fiz, bom, mais ou menos. Fiz mental sabe? Mas só coisas bem importantes tipo arrumar dinheiro, estudar bastante e ser uma boa menina
(momento OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOWN -n)
Fui viajar nessa virada de ano, mas fiquem tranquilos não vou fazer desse post um diário virtual. É que, na volta pra casa, fomos ao museu da língua portuguesa e lá na árvore das palavras (não lembro se o nome é esse, se alguém souber favor me corrigir ou ratificar) eu fiquei lendo as muitas palavras que tinham ali e as variações que foram ocorrendo até a lingua portuguesa, e quando eu bati o olho em uma delas eu congelei. Minha cabeça deu um zilhão de voltas feito filme sabe, que passa vários traillers na cabeça da pessoa, porque essa palavra em português é exatamente a mesma do que ela era desde o começo em latim. E a palavra era


A

M

O

R
Relaxem, eu não vou falar do sentimento amor. O que achei legal/engraçado/curioso/ ? é que pra nós amor é amor desde o começo. E o que mais é igual desde o começo? E o que mudou?
Sabe, acho que essa virada de ano deu uma virada nas minhas ideias também. Estou super aberta a novas sugestões, novas amizades, novos lugares, novos desafios. Antes assustava muito pensar que esse ano é o tenebroso terceirão, que depois disso vem faculdade (porque eu vou passar de primeira -q) e que o mercado de trabalho me espera. Eu praticamente tinha surtos quando pensava em tudo isso e agora isso tudo me anima tipo, MUITO (o Victor que o diga hahaha).
E o que isso tem a ver, cáspita?
Bom, lamento, mas eu não sou o amor. Eu não sou a mesma desde o começo. Quem sabe quando eu chegar ao fim eu seja a mesma do começo, feito o amor (sem dentes, usando fraldas, comendo pastoso e precisando que alguém limpe minha bunda; é esse meu começo?).
Tem uma certa pessoa que amo muito (que não lê esse blog, mas ouve porque eu leio para ela ) que nas últimas semanas eu tenho chamado bastante de inflexível. E agora eu já tô achando que a inflexível era eu por evitar tanto as mudanças.
Mas ainda bem que eu tenho um jeito meio porralouca às vezes e me dá um ataques de ânimo total e super gás para correr atrás das coisas que eu sei que quero muito, mas vivo freando a mim mesma por saber que eu nunca gosto das coisas mais fáceis, eu atraio desafios eu acho.
Uma coisa eu quero, e muito, ter igual ao que eu tinha no começo quando eu chegar ao fim: sorrisos ao pensar em mim. Não quero sorrisos por amor, quero sorrisos porque de alguma forma eu fiquei, marquei, existi. Quero ser essência, e não aparência. Quero, quero muito ser o melhor que eu posso ser, assim como minha mãe queria que eu fosse no começo, no começo no latim do amor.
Ou quem sabe, ser de outro jeito, como Monteiro Lobato escreveu:
"A vida, Senhor Visconde, é um pisca-pisca.
A gente nasce, isto é, começa a piscar.
Quem pára de piscar, chegou ao fim, morreu.
Piscar é abrir e fechar os olhos - viver é isso.
É um dorme-e-acorda, dorme-e-acorda,até que dorme e não acorda mais.
A vida das gentes neste mundo, senhor sabugo, é isso.
Um rosário de piscadas.
Cada pisco é um dia.
pisca e mama;
pisca e anda;
pisca e brinca;
pisca e estuda;
pisca e ama;
pisca e cria filhos;
pisca e geme os reumatismos;
por fim, pisca pela última vez e morre.
- E depois que morre - perguntou o Visconde.
- Depois que morre, vira hipótese. É ou não é?"
(Memórias de Emília)
Enquanto eu não for hipótese, se possível quero ser certeza.
Dá pra ser ou tá difícil?