domingo, 25 de janeiro de 2009

Yes we can

Às vezes aos sábados, minha avó resolve fazer o festival banana (bolo de banana, bolinho de chuva com banana, banana frita) like monkeys :B, e dia 24 foi um desses festivais. Não lembro como começou, mas chegaram ao seguinte assunto: piercings e tatuagens. Ninguém é completamente a favor a ponto de achar ma-ra-vi-lho-so, mas poucos são absolutamente contra e pra minha sorte meus pais estão incluídos nesses poucos (legal, me fudi ‘-‘). Meu pai dizia que é uma agressão física, moral e mais mil tipos de agressões. Meu padrinho defendia a questão cultural e dizia que algumas coisas eram até bem legais (uhuuuu).
Minha mãe dupla face falou que não gostava nem “daqueles pontinhos pequenininhos no nariz” como ela mesma chamava. (e em casa ela dizia que achava bonito e até charmosinho) e tatuagens só aquelas pequenas que mal apareciam (beleza, faz com carimbo então ¬¬)
Meu padrinho mais uma vez disse que dependendo da tatuagem é uma forma de arte devido a perfeição do desenho (AEAE \o/) mas meu pai estraga prazeres falou: se é uma arte, que a faça em uma tela.
Depois de todo esse auê na mesa, lá se foi pro fim da galáxia minha pequena e remota possibilidade de ganhar um piercing de presente de aniversário. (PAU!)
Mas o que eu queria realmente entender é o que isso muda na minha personalidade, na minha capacidade intelectual e no meu modo de ver o mundo, os planos, a vida. Não vai me deixar menos capacitada pra conseguir um emprego (eu disse capacitada e não esteticamente nos padrões do tipo de emprego). Não vou ser apedrejada na rua e meus pais não vão ser excluídos do círculo social por isso. (se eu colocar uma argola no nariz, quando olhar pra baixo vai mudar meu modo de ver sim. hihihih) Sem contar que a questão estética é algo tão pessoal quanto as lágrimas que citei no post passado. Gosto é gosto e gosto não se discute, fezes!
E se fosse pela saúde, ah vamos lá, muuuuuitas coisas nessa vida corremos riscos, coisas que todos fazem (deixo seus pensamentos voarem soltos, fica a dica) . Raspo o meu cabelo se você nunca andou descalço na vida, nunca furou o dedo sem querer. E aí? Acho que vou continuar com meu longuíssimo hair :D
E se eu quiser ficar parecendo uma tela, cheia de tatuagens ou uma tábua toda perfurada, é uma escolha minha. E se eu for me arrepender? PAU PRA MIM. Ou meus pais vão existir a minha vida inteira pra me aconselhar e passar a mão na minha cabeça pra sempre? Acho que não (Y)
Não estou dizendo: façam tudo escondido seus animais (HEUIAHEIUAHUIAHEUI), mas não deixem de argumentar, de expor seu point of view. Mas uma advertência: se vai precisar de alguma autorização na próxima semana, deixe o assunto pra outro dia :p


Ó, coloquei meu ponto de vista aí. Espero encontrar nos comentários vários outros pontos de vista. A kiss and a cheese ;*

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Até que a morte nos separe

Feliz 2009 galeeeeeeeeeeeeeeeerë!
Já continuo a postagem, deixa só eu terminar de tirar umas teias de aranha aqui. (não teve graça)

Não lembro quando, mas João me disse que só temos duas certezas na vida:
Primeira: vamos morrer
Segunda: seremos traídos um dia (adoro suas idéias radicais xD)
Vamos esquecer a segunda e nos concentrar naquela que é de fato uma verdade: vamos morrer. Dói? Nããão, é zuper legal quando alguém morre u.u
O quanto? Ah, isso depende do quanto você quer esticar/forçar esse sofrimento.
Na terça feira do dia 13 percebi que definitivamente meu pai não gosta de esticar nem um milímetro essa dor. E agora eu fico imaginando: será que o que esticava a dor dele não poderia ser o mesmo que ameniza a dor de outra pessoa? Claro que sim, o que o fazia chorar mais era o que me acalmava e agora eu percebi.
Nas novelas ou em uma dor amorosa (ah vá lá, quem nunca teve aí?), sempre aparece aquela frase clichê: você não sabe a dor que estou sentindo. E é verdade. Assim como o aumentar ou tentar contrair a dor, a intensidade também é algo muito pessoal. É como uma impressão digital, única.
E as lágrimas que de alguns correm pelo rosto só têm “sabor” pra quem é dono dos olhos que as fizeram cair. Aos outros? Tem só um gosto salgado, nada mais.
Definitivamente sofremos mais quando perdemos o que um dia conseguimos ter em nossas mãos.
E o que podemos fazer quando alguém nos falta? Chorar até ficar com cara de (cu) alguma coisa? Não, chorar não trás ninguém de volta. FATO! Quer um conselho super poético? Olhe para o céu à noite e procure pela estrela que mais brilhar. Ela é quem te falta. (lindo né? :D)
E se não tiver estrelas, ou se os olhos estiverem nublados, no coração o que se procura estará imutavelmente vivo.
O que chamamos de morte é só a separação do que nossos olhos podiam ver. Então o título dessa postagem não é inteiramente válido. Fica a dica (:

...Seca tuas lágrimas e se me amas,
não chores mais. (Oração de Santo Agostinho)


Getúlio, rei do Kreka e meu eterno namorado: todos nós te amamos muito, e saiba que achei a idéia do Renan super válida.