segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Hoje tá difícil

Sentir-se frágil
não é sentir-se pequeno ou vulnerável
é sentir-se pequeno do lado de quem ama
e vulnerável quando envolto em gostosos braços
É um frágil gostoso.

Julgar-se fraco
não é julgar-se fraco diante de problemas ou diante do medo
é julgar-se fraco diante do forte alguém que te ajuda com os problemas
e fraquejar diante do medo de falhar, de não agradar quem tanto estima
É um fraco carinhoso.

Não se deve ter medo de caminhar
o medo deve surgir quando o caminhar é feito sozinho
Não há porque pensar em consertar
se o erro ainda não apareceu.

Sorrir não faz mal, não transforma ninguém em bobo
chorar não faz desidratar, tampouco muda a índole
são emoções que todos têm
mas alguns escondem tanto, mas tanto, que suas emoções os sufocam.
E eles não mudam...

Mudar não é problema
desde que se saiba a direção a seguir
planos não são abstratos, intocáveis
são só planos, desejos da alma. Não complique

Sonhar não é vergonhoso
vergonhoso é se alegrar e querer esconder
por motivos tais que se abrem como um leque
leque negro, sem brilho, sem uma mão quente ali

Assim, simples assim
são os sorrisos, beijos, abraços, lágrimas e manias
as cores, as formas, os caminhos e as viagens
Simples como um avião: só desce quando a viagem termina
E ao que eu saiba, ninguém sabe o final da sua. Aproveite o voo



Sem textos hoje, a bad vibe bateu e ficou e trouxe com ela uma zica que nunca vi igual. E devo dizer que o bloqueio criativo não está ajudando em nada. Se não gostarem do que escrevi, perdoem. Há muito não escrevo em versos. Mas quem sabe não vire uma outra categoria a ser discutida aqui no blog. Há males que vem para o bem (ou vão para Belém /hum)
A frase maior ali é da Fernanda Machado, que disse no melhor momento que poderia
Aliás, obrigada pelo lindo depoimento amiga. Amo você na mesma proporção.
Se tudo passar, posto outro essa semana, tá?

Beijos, queijos, pães com alho, abacaxis com canela, coxinhas da asa e suspiros com morangos
HAHA

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Eu, eu mesma, SEM Irene

Não pretendo falar de filmes desses estilo Jim Carrey nem sobre qualquer outro tipo de filme. Mas também não é um assunto que não pode ser observado em filmes (aliás, hoje em dia, o que não pode ser observado em filmes?). É que dia desses, andando na rua, vi umas três pessoas falando sozinhas. E se eu não fosse tão atenta e curiosa, teria passado sem notar, mas pensei: por que essas pessoas falam sozinhas? Será que elas não têm ninguém para conversar, ouvir seus problemas, medos, anseios, vontades e segredos?
Mas e eu? Ora, eu também falo sozinha às vezes, e não acho que não tenho ninguém para conversar. E também não acho que seja falta de confiança nessas pessoas que poderiam me ouvir. Só falo sozinha porque dá vontade, porque a voz saiu do nada, porque...? Por que mesmo? Na verdade verdadeira do fundo dos fatos, julgo que não sei a resposta. Não lembro a última vez que falei sozinha.
E se essas pessoas que eu vi falando sozinhas ao invés disso conversassem com alguém, mudaria alguma coisa? Será que os ouvidos e todos os sentidos fariam diferença para o conforto de quem se expõe ou são só uma farsa, uma mentira, uma desculpa esfarrapada para tudo isso? Porque afinal, quem pode me garantir que o ouvinte está 'prestando atenção' no que é dito? O ouvinte poderia estar preso no seu diálogo pessoal, não poderia?
No final das contas, nós somos os únicos que podemos nos garantir com confiança absoluta que nós nos ouviremos com toda a atenção que podemos dedicar, certo?
Iremos, desta maneira, em busca de nós mesmos, nosso personal ouvinte e platéia. Parece legal (pelo menos de uma primeira 'olhadela' eu achei). Mas há alguma maneira de nos encontrar sem nunca nos perder? E qual foi este momentos que nos perdemos sem sequer notar? E o que ficou enquanto nós estivemos 'fora'? Talvez tenha ficado um 'eu falso', uma casca que responde mecanicamente a tudo que acontece. E a vida que levávamos durante o 'eu falso', virou uma 'vida falsa' também? Mas como permitimos que tal afronta acontecesse dentro do que mais é nosso?
Lanço, assim como quem lança dados numa mesa de jogo com milhares de jogadores desejosos e angustiados, várias perguntas que talvez nunca tenhamos feito a nós mesmos. Mas a partir do momento em que conseguirmos pensar profundamente em cada ato, em cada palavra, no fundo de cada coisa que realizamos por aqui, acredito que seremos mais serenos, mais em paz com nós mesmos e consequentemente com os outros. Na verdade, não sei se acredito nisso, mas é nisso que eu quero acreditar (pelo menos agora).
E que tal invertermos os papéis? E se nós formos os ouvintes agora? Temos sido bons ouvintes? Ou será que somente boa farsa? Será que durante uma conversa com quem estimamos muito ou alguém que sem saber nós éramos tudo que ele tinha naquele momento, estivemos presos na nossa egoísta e machucada bolha pessoal? Falamos tanto daquilo que julgamos conhecer melhor e ser o mais interessante que esquecemos que os outros passam, sentem, ficam felizes e chateados da mesma maneira que nós?
E se formos refletir sobre isso agora, e pensar também nos momentos que descobrimos que não estávamos sendo ouvidos de fato, infelizmente é impossível não lembrar como isso machuca, como entristece notar que o valor que depositamos em alguém não é o mesmo que recebemos. Se tudo na vida é uma via de mão dupla, por que de um lado uns correm enquanto outros passeiam e verdadeiramente sentem? E por que oscilamos entre essas duas velocidades?
Mas afinal, o que há com o mundo? O mundo está ao contrário e ninguém reparou (novamente Relicário - Nando Reis). Eu estou tentando reparar, e principalmente ME reparar. Espero que vocês consigam responder as milhares de perguntas que fiz a nós todos (porque eu também não sei responde-las) e depois disso me conte se você se sente diferente, se seus ouvidos agora são plenos e se você descobriu em qual ponto se perdeu. Boa sorte nessa busca interna. Desejo o mesmo a mim.
Beijos pra quem adora baianos (HAHA)
E para todos aqueles que encontram aqui refúgio para suas fugas pessoais

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Homens, mulheres, palavras e silêncios

aviso antes de tudo: é provável que as palavras aparentem soltas e sem ligação entre elas, e é claro que a culpa é minha por estar tomada de coisas que não sei o que são, só sei de onde vieram. Queria poder pegar em pena (tipo Shakespeare, assim lindo *-*)e escrever tudo que precisa ser escrito. E mais do que isso, queria que fizesse a aqueles que persistem em não ver o óbvio VER, enfim.
Não me sinto bem quando vou escrever assim. Mas acredito que quando alguém está com raiva, a escrita é melhor do que a voz. Porque a voz entra e sai. A escrita não. Permanece ali imóvel, intacta. E quando a raiva passar, poderá ler. Não acho que isso aqui seja completa filosofia porque penso que tenho os pés bem presos ao chão já que não digo 'te amo' à toa. Me sinto a melhor pessoa do mundo cada vez que meu amigos me dizem que estão felizes. Porque eu os amo e 'permito' que sejam felizes sem mim. Porque eu não sou a essência de ninguém, a não ser a minha própria.
Eu não queria começar com o mesmo tema que já falei outra vez, mas juro que ele não será o foco, mas foi a partir desta situação que tudo começou.
Você ama alguém? De verdade? Esse alguém está contigo? Se não estiver, você admite que ele/ela seja feliz com outra pessoa? Não? Então você simplesmente NÃO ama. Isso é desejo de posse, além de um puro egoísmo e egocentrismo da sua parte, que feio! Dói ler isto, não é? Bom, se dói é porque em parte você concorda. E aqui vai meus parabéns, já foi o primeiro passo rumo ao que chamam de amor (eu chamo de sensatez). E esta é a verdade, ou pelo menos a minha verdade. Porque a verdade é uma só: a verdade não é uma só.
E honestamente falando: como você espera que tudo comece a fluir normalmente se você distorce seus sentimentos e não consegue ser verdadeiro com você mesmo? Se nem pra você que não é necessário fazer justificativas verbais você consegue ser verdadeiro, como o será com os outros? Se houver uma maneira, ensine a mim. E ensine ao mundo também.
Não quero que tudo isso pareça sentimentalismo, melancolia, fraqueza ou desamor. Mas o fato é que é triste tentar fazer alguém ver e mudar, uma vez que a mudança é só uma consequência. E o pior é quando não se quer mudar. Garanto que há muita gente que se pudesse virar alguém do avesso, o faria se isso fosse o melhor. Mas sabe muito bem que não é mãe, muito menos Deus.
E como fugir do tema amor que eu acabei expondo ali em cima? Então, o meu foco é esse: não querer ver, não querer ouvir, não saber julgar a si mesmo e novamente colocar a culpa nos outros. Bato infinitamente nessa tecla porque sinceramente acho que se fosse para depender dos outros a vida inteira nasceríamos com um monte de gente pendurada em nós. Mas não, nascemos sozinhos, chorando e completos. Porque inconscientemente sabemos que colocaremos a culpa da "falta de felicidade" em alguém e esse alguém vai chorar, e aí a merda já tá feita. Ninguém precisa de metade da laranja-humana nenhuma. É falta de capacidade nossa colocar nos ombros de alguém de carne e osso o fardo de nos "completar". A real felicidade não está em alguém, está em detalhes, coisas pequenas. Só está em alguém porque colocamos na cabeça que estaria. Falando em cabeça, JURO que às vezes a minha vontade é abrir a cabeça de alguns teimosos, colocar essas palavras ali dentro, fechar, chacoalhar pra ver se entende de uma vez.
Ah, e não quero de maneira alguma me passar por santa, até porque acho os pecados fascinantes (entenderão melhor em novembro, eu garanto). Eu não quis ser assim, mas a minha fraqueza maior é meu coração que grita e faz auê quando alguém chora. Não admito que ninguém no mundo seja triste. E apesar disso, apesar dos absurdos e disparates que tive que ler hoje, meu coração não dói mais. Falo dor mesmo, física. Porque doía de verdade quando eu ficava completamente triste (e João, eu sei que deveria ser hipotálamo, mas a minha dor é no peito mesmo). Espero que de tanto sofrer pelos outros eu não tenha matado o meu próprio coração e que agora ele não seja só um simples órgão que me mantém viva.

(...) Uma pausa. Um lindo fragmento:
"Merda de vida? Mas que ingratidão! Seu coração, nesse instante, deve estar querendo rasgar seu tórax e protestar com lágrimas de sangue o extermínio da vida! – Não! Não! Tenha compaixão de mim! Eu bombeei seu sangue incansavelmente, milhões de vezes. Supri suas necessidades... fui seu servo sem reclamar. E agora você quer me calar, sem nem me dar direito de defesa? Ora... eu fui o mais fiel dos escravos. E qual é o meu prêmio? Qual a minha recompensa? Uma morte estúpida! Você quer interromper minha pulsação só para estancar seu sofrimento. Ah! Mas que tremendo egoísta você é! Quem me dera eu lhe pudesse bombear coragem! Enfrente a vida, seu egocêntrico!” (...)
E se depois de tudo isso você ainda insistir que ama, e a outra pessoa só será feliz com VOCÊ, eu insisto para que você me convença disto.
Mas como assim não pode? Ah, vamos lá. Falta palavra ou falta homem?

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Viver primeiro, morrer depois

(Mário Quintana - quem sabe um dia)
Antes de tudo, quero agradecer a Lenita por me viciar em tudo que MQ (A íntima falando haha) escreveu.
Voltando...
Alguém já sentiu vergonha? Reformulando: MUITA vergonha? De querer se esconder num buraco e não sair por muito tempo? Sim, eu passei por isso várias veiz
(Vanessão falando HEUIAHUIEHIUEAHEUIA) e eu sei que a pior de todas não foi nem ao vivo, foi por essa coisa chamada msn que eu deveria ter enfiado a cara na terra e socado uma beterraba no * pra ninguém saber que era eu de tanta vergonha (Manoel, pensa um pouco que tu vai lembrar)
Tá, e por algum acaso depois da vergonheira parou para pensar se 'valia a pena' deixar rubra a face? No caso dos meus micos lindos, mesmo que 'valesse a pena', digo que não me importo. E é simples de entender: se não tivesse micos, eu não teria achado graça, não teria histórias para contar... enfim, teria perdido muita coisa. E por quê? Por receio do que os outros (novamente os outros interferindo) pensariam e comentariam? Soa injusto, não é? E mais injusto ainda é depois de tudo colocar a culpa no outro pelo que você julga ser falta de felicidade.
E assim, bem curtinho e direto: se quer andar de cabeça erguida, assuma TUDO o que faz, sem dizer: ah, culpa de fulano que me influenciou. Alguém pode até ter dito algo, mas foi você, e só você, que fez/disse/não fez/não disse.
Sábado, achei que o Amilton (assim como muitos outros, mas a minha preferência por ele e pelo Caffé nunca foi segredo) estava ab-so-lu-ta-men-te um luxo *-* . Quase perdi a voz de tanto gritar: GOSTOOOOOOOOSOOOO (sim, eu fiz isso HEIAUHEUIAEHEUI). E quem o conhece pode pensar um pouco comigo (ah, vamos lá. Prometo que não sairá fumaça): será que lembraríamos tão bem dele se não fosse aquele jeito maluco que ele tem? E se ele sentisse vergonha dos seus alunos, comofas? (precisa de extintor?)
Ah, e não foram só os professores que viraram comentários e motivo de olhadinhas sacanas, certo? HEUAIEHIUEAHUIEHEI
E se a vergonha for grande (e tiver como fazer o que direi a seguir), sugiro uma ressaca moral, assim como esta que me encontro agora. Não lembro com absolutos detalhes tudo que fiz (mas lembro de muuuuuuuita coisa), aquele gosto amargo de quem fez o que não deveria também é uma boa ideia (quem dera eu estar com sentimento de culpa, hahahaha), e por fim a clássica frase: se não lembro, não fiz. (eu deveria parar de dar maus conselhos :o)
E não confundam não se envergonhar com não admitir um erro. Admitir que errou é nobre correto. Já vergonha, para mim, beira a perda de tempo.
E já que estou amando MQ, lá vai o que deu origem ao título da postagem:
(...)
Sentir primeiro, pensar depois
Perdoar primeiro, julgar depois
Amar primeiro, educar depois
Esquecer primeiro, aprender depois
Libertar primeiro, ensinar depois
Alimentar primeiro, cantar depois
Possuir primeiro, contemplar depois
Agir primeiro, julgar depois
Navegar primeiro, aportar depois
Viver primeiro, morrer depois

Lindo né? *-* ATORON
Ps.: alguém tem o vídeo do Amilton "dançando" sábado? Preciso dessa pérola *-*

Beijos, queijos, presuntos e afins

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Só falta dar comida e banho,

te amo Google querido *-*
Trabalho de escola? Joga no Google. Informar-se das notícias? Joga no Google. Procurar imagens comuns ou de famosos? Joga no Google. Resumo de obras clássicas? Joga no Google. Nome de outros sites de busca? Joga no Google. (né Matheus? HAHAHA)
Soa prático, não é?
Mas e o Yahoo, Brbusca, Farejador, Cadê?, Aonde, Gigabusca, Alta vista, Excite, entre outros que não lembro o nome por sempre consultar no Google?
Eu respondo: eles não são práticos. E o Google só se tornou aquilo que é porque colocamos na cabeça que ele é o site mais confiável, o maior, o melhor, o bonzão (fui além, acho). Mas vale ressaltar que não é porque é o mais conhecido e usado que é o melhor.

E isso tem um nome bem simples e que está presente em mil situações: comodismo.
Hoje, quando fui desejar parabéns ao Gregg por um filete não fiquei no simples e CÔMODO feliz aniversário Greggzinho do meu coraçãozinho.
É tão prático entrar no Google e digar o que pesquisa e por muitas vezes cair na Wikipedia e também só falar 'parabéns' e o 'feliz aniversário'. Mas e enquanto aos livros, jornais, revistas, fotografias reais? É tão trabalhoso assim consultar outras fontes? E não me digam que é falta de tempo, afinal como disse Mário Quintana o tempo é uma contagem para a morte (tá, não foram nessas palavras trash, mas a essência era essa) . E o que você sente quando recebe um recado de feliz aniversário que se vê que foi escrito pelo próprio punho de quem o mandou ou se foi copiado, pelo menos foi a algum lugar (provavelmente o Google HIEUHEUIHEA) procurar só por VOCÊ? É gostoso, não é? Não te dá aquela sensação de amorzinho, de ternura e calor humano (ok, descartem a última)
E já que muitos pregam o sentimento e a valorização do contato, do carinho, que façam por valer tudo que dizem: dediquem-se, fujam do convencional, dos padrões que deixaram de possuir bases, e por favor fujam da droga do C O M O D I S M O !
Garanto que ficará tudo bem diferente, e certamente você aprenderá mais ao pesquisar, exercitará a criatividade, a leitura, o conhecimento em geral e ao receber mensagens sentirá que pelo menos naquela fração de tempo é querido, amado e que está nos pensamentos de alguém. Legal e aconchegante né? *-*
Gregg, parabéns. Se não me engano é a segunda vez que te desejo feliz aniversário. E vou aproveitar a ocasião e dizer que gosto de você, e seu tom de voz, seu jeito de falar ficaram na minha cabeça até hoje. Se eu fechar os olhos vejo você com aquele colar que você comprou aqui e vejo também você olhando pro poste e dando oi. E falo isso pra mostrar como você me marcou e ainda me marca. E por você fazer parte, por ter lido meu discurso de formatura da 8ª série e por ter vindo pra cá conhecer essa catarina bonsai que eu te desejo o melhor, porque você não merece nada menos que isso. Se eu pudesse oferecer mais, eu o faria. Amo você, sinto sua falta e quero que sintas meu abraço hoje ♥
Beijo pra quem cai de boca :9
Beijo a todos os outros, até a próxima \o/