quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Réééééééétrospéctiiva

Na franqueza viu, eu meio que perdi a vontade de escrever sobre o que eu escrevia antes.

Acabei sentindo saudade das fantasias que eu inventava, das histórias, dos contos e tal.

Quem sabe eu acabo criando uma nova categoria aqui no blog, espero que agrade.

Mas então, último dia do ano *-*

porém, antes de ser o último dia do ano, é aniversário de uma ruiva muito da gostosa =999

Bruna linda, a Marina te ama e te deseja tuuuudo de bom, e o resto das coisas digo por telefone

HAHA.

Pozentão, sempre tiro esse último dia para criar minha nova lista de metas para o próximo ano, mas acho que esse ano não farei. Por que? Ora, porque eu nunca cumpro nem metade do que eu me proponho a fazer, e também porque acontece tanta coisa tããão mais lecau que minha lista vai pro espaço (ou pro lixo lá de casa hehe).

Eu coloquei na minha antiga lista que eu não ia faltar a academia, estudar pra valer, colocar a praga de um piercing HEAUIUIEHUIEA e coisas e tal.

E bom, não imaginei que eu iria conhecer pessoas absolutamente incríveis, que eu ia me apaixonar por um careca (HUEIHAUIEHUIEHEAUIHEUIEAHUEIA) e por um preto de voz rouca (hmmm).

Não imaginei também que eu ia me apegar tanto a pessoas que eu já conhecia, e que academias podiam ser tão produtivas né?
E é claro que há coisas ruins também. Perdi alguém sem dentes que adorava dar um sorriso, me afastei de pessoas que eu não queria me afastar, senti meu sentimento mudar em relação a algumas pessoas e isso me trouxe insegurança, sem citar as coisas que acontecem comigo e com minha sombra, que não vem ao caso dizer.
E acho, acho mesmo que para mim e para todos que vão brindar quando este ano virar que o saldo foi positivo.
Eu sempre peço que se o próximo ano não puder ser melhor, que seja igual a este ano, já fico bem feliz viu.

De qualquer maneira, vou guardar 7 grãos de lentilha, comer 12 uvas, comer porco e tal. Bom, acho que sorte não é ruim né?

Feliz ano novo a todos, e obrigada por marcarem com seus jeitos o meu livro de vida.
Beijos e até ano que vem :)

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

e que seja infinito enquanto dure

Soneto de fidelidade

De tudo, ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento

E assim quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa lhe dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure

Vinicius de Moraes

(semana que vem é só provas e nao parei ainda pra escrever, peço infinitas desculpas)
Veio a minha cabeça agora os versos finais do soneto, e quis coloca-los aqui
Acho os três sonetos dele uma coisa absurdamente incrível, espero que se deliciem e se encantem do mesmo modo que as palavras do poeta encantam a mim

Beijos nenix lindox haha

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Entre todos os amores e amigos,

de você me lembro mais. (Minha vida - John Lennon E Paul Mc Cartney)

Vamos iniciar de um novo jeito: explicando o título. "Dentre todos os amores e amigos, de você me lembro mais". Se lembra mais dentre todos esses amores e amigos(e amores não deixam de ser amigos, ainda que platônicos) é porque existe alguma coisa que nos marcou, nem que seja negativamente, coisa que acho que na maioria dos casos não nos faz comparar a pessoa x com a pessoa y. E não quero entender, pelo menos não hoje, porque lembramos mais. Quero lembrar que às vezes acabamos vendo alguém e pensando: nossa, parece tanto com fulano(a). E é exatamente aí que eu quero chegar.
Volta e meia eu acabo fazendo isso. Olho alguém e penso: wow, parece tanto com A/B/C/D/E... . E depois eu vou contar pro A, B, C, D ou E que eu vi alguém que fisicamente me fez lembrar de tal pessoa.
Mas acontece que, algumas dessas pessoas eu acabei me tornando amiga. E confesso que um deles em especial me tornei amiga porque achei-o parecido com alguém que tenho um carinho/admiração/amor/afeto/mil coisas enorme e eu meio que quis inclui-lo na minha vida pelos valores que o outro alguém tinha. E aí, morro de remorso por isso. Me sinto meio Rafael(Edu Moscovis) que dá a identidade e características da Luna (Liliana Castro) à Serena (Priscila Fantin) (vale a pena ver de novo -n HEUIAHEUIEHUIEA).
É engraçado como quando fizemos o que eu fiz, no final das contas todos tomam as suas identidades, suas personalidades e sua maneira de nos marcar e talvez um dia, entre corações que temos tatuados, deste alguém lembraremos mais.
E por fim acho que isso não é tão ruim assim, já que há dois possíveis fins.
Primeiro: descobrimos que a pessoa é muito legal, cria sua própria identidade e ganhamos um amigo novo
Segundo: percebemos que na verdade não havia nada de parecido e que a pessoa não é legal e acabou a lembrança/comparação.
E acho que isso serve pra avaliar a nós mesmos. É como um ponteiro que marca o quanto há de alguém dentro de nós. Afinal, não vamos pensar: noooooossa como essa pessoa parece com aquele imbecil que conheci, acho que vou virar amiga.¬¬ choooo que não hem.
Então eu tenho ficado bem felizinha quando vejo alguém pela primeira vez e lembro, nem que seja por um pequeno detalhe de alguém que de fato conheço e convivo. Isso mostra o quanto há dos outros dentro de mim. E até me alegra em por segundos imaginar que eu posso estar viva dentro de alguém também. E quero muito que alguém entre todas as novelas e romances, de mim lembrar mais.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Sorrisos pela metade, sorrisos inteiros, sorrisos de verdade

"Você me faz bem. Quando chega perto com esse seu sorriso aberto muda o meu olhar, meu jeito de falar. Junto de você fica tudo bem, tudo certo." (Tudo Certo - autor desconhecido?)

Quarta feira é o dia de sorriso de manhã. (aula do Amilton lindo) E eu gosto disso, acho que sorrisos conquistam, perdem, nos trazem confiança, segurança. Nos trazem tantas coisas lindas que não vejo motivo para não sorrir. E o sorriso não precisa ser após uma gargalhada, uma piada ou para bater uma fotografia. Ele é tão mais simples e mais fácil do que isso. Vejo motivo para sorrir quando vejo o esforço do Sol a cada manhã para surgir e depois com toda a sua grandiosidade ir embora. Vejo também no voo do beija-flor que vai incessavelmente de flor em flor, assim rapidinho e sem pedir licença vai embora. Sinto vontade de sorrir quando alguém vem a mim sem motivo, olha-me nos olhos e diz 'bom dia', e sai.
Dei exemplos porque quero que seja visível a simplicidade e a faciliade de um sorriso. Um sorriso gostoso, molinho, fofinho e pá pá pá. Bem nenix isso né?
E acho que o sorriso mostra, principalmente, o quanto estamos em paz (ou desejando muito que ela esteja conosco) e quando a felicidade nos preenche desde a pontinha do pé até o último fio de cabelo (quem não tem cabelo me perdoe). E não há motivo para desejar que ela não esteja por perto, nos preenchendo, nos dando sensações tais que fazem os dentinhos fofinhos ficarem todos visíveis. E acho mais: acho que é impossível manter-se sério vendo alguém que gostamos sorrindo na nossa frente e manter-se sério. Magia? Cumplicidade de sorrisos? Transmissão de felicidade? Chame do que quiser. Eu gosto, e isso basta.

Quero colocar, por fim, duas coisas:
  • primeiro: um texto da Denise (alguém receberá esse texto em novembro e eu NÃO vou contar quem é :D)

"O seu sorriso me assustou
a minha mais estranha surpresa
porque o seu sorriso,
entre tanta tristeza
me propôs certeza
O seu sorriso me esquentou
no escuro gélido da solidão
O seu sorriso me alcançou
mesmo quando andei na contramão
Ainda que me faltassem abraços,
rimas, raivas e canções,
em todos os meus passos
em todos os meus casos
o seu sorriso foi o único que me acompanhou
E quando você partiu
quando eu quis pedir aos céus
foi um sorriso de adeus que ficou
e pela sua fidelidade,
a minha felicidade,
o seu sorriso me abençoou."

  • E segundo, quero colocar um conjunto de imagens de sorriso de pessoas que eu gosto e que deu pra catar uns sorrizux legáx.


E aí, sabe dizer de quem é cada sorriso? Quem acertar mais ganha um prêmio surpresa. E é óbvio que o sorriso da Betina não vale né D:

Sem beijos hoje ¬¬

mentira mentiiiiira. Beeeijos mil *-*

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Obra do acaso

Desejar muito ver alguém, e esse alguém dar notícias. Sentir que algo falta e depois de um tempo sentir-se bem de novo. Dejá vú. Coisas assim acontecem comigo. Não o tempo todo, mas ultimamente com mais frequência do que ocorria antes. E acho estranho
Há uns dois meses, eu senti um aperto no peito, mas de doer muito e me deixar agoniada. Era uma dor tão angustiante e indescritível que eu não conseguia pensar em outra coisa a não ser no que poderia estar acontecendo, porque com a intuição tão forte eu aprendi que algo dará errado quanto tenho essas sensações. E do nada me veio um nome na cabeça, de alguém que naquele tempo eu julguei ser minha noor. E eu sabia que alguma coisa estava acontecendo.
E fiquei doendo assim por umas duas horas. Até que vim atualizar o blog exatamente com o texto do dia 2 de agosto. Quando eu digitei o do final do texto em que eu me referia exatamente sobre ele, assim que soltei os dedos do Alt3 meu celular tocou. E adivinhem quem era? Pois é ._.

E comecei a perceber que isso não acontece só comigo. Aconteceu também com a Fê e com o Neto (se quiserem contar com detalhes, garanto que ninguém irá se importar). E eu até acredito que isso não seja mera coincidência, né possível o.o Uma vez o Amilton lindo me disse que isso realmente existe, seria algo como a força do pensamento. Não sei se premonição, se são avisos, alertas para qualquer coisa. Só sei que sinto e confio nisso. Obviamente não sou cética, e não sou não por tudo que disse acima, mas por procurar incansavelmente a beleza em coisas pequenas, o esforço do sol para surgir a cada manhã. E acho que se confiassemos mais em nós mesmos, talvez erraríamos menos. Adoro e sempre adorei essas coisas que muita gente não acredita e principalmente essas coisas que não tem explicação "confirmada e aceita". Talvez por isso quando sinto meu coração apertar, a partir de agora, eu procuro saber e corrigir qualquer coisa que precise ser corrigida. Acabei de lembrar de outra coisa: ano passado, eu quis fazer minha festa de quinze anos no dia 15 e não no final de semana seguinte dia 22. Acabei por fazer dia 22, e vocês hão de se lembrar que Santa Catarina quase teve sua população transformada em peixes. MAS dia 15 foi o ÚNICO final de semana do mês que não choveu, pelo contrário, fez um sol maravilhoso, foi um lindo sábado sem nem uma gota de água. Queria ter me ouvido.
E sobre meu telefone tocar, não sei o que ele fez de errado e certamente ele nunca me dirá porque eu não vou perguntar.
Coincidência? Sacanagem com a minha pessoa? Intuição? Premonição? Obra do acaso?
Afinal, isso tudo recebe o nome de quê?

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Hoje tá difícil

Sentir-se frágil
não é sentir-se pequeno ou vulnerável
é sentir-se pequeno do lado de quem ama
e vulnerável quando envolto em gostosos braços
É um frágil gostoso.

Julgar-se fraco
não é julgar-se fraco diante de problemas ou diante do medo
é julgar-se fraco diante do forte alguém que te ajuda com os problemas
e fraquejar diante do medo de falhar, de não agradar quem tanto estima
É um fraco carinhoso.

Não se deve ter medo de caminhar
o medo deve surgir quando o caminhar é feito sozinho
Não há porque pensar em consertar
se o erro ainda não apareceu.

Sorrir não faz mal, não transforma ninguém em bobo
chorar não faz desidratar, tampouco muda a índole
são emoções que todos têm
mas alguns escondem tanto, mas tanto, que suas emoções os sufocam.
E eles não mudam...

Mudar não é problema
desde que se saiba a direção a seguir
planos não são abstratos, intocáveis
são só planos, desejos da alma. Não complique

Sonhar não é vergonhoso
vergonhoso é se alegrar e querer esconder
por motivos tais que se abrem como um leque
leque negro, sem brilho, sem uma mão quente ali

Assim, simples assim
são os sorrisos, beijos, abraços, lágrimas e manias
as cores, as formas, os caminhos e as viagens
Simples como um avião: só desce quando a viagem termina
E ao que eu saiba, ninguém sabe o final da sua. Aproveite o voo



Sem textos hoje, a bad vibe bateu e ficou e trouxe com ela uma zica que nunca vi igual. E devo dizer que o bloqueio criativo não está ajudando em nada. Se não gostarem do que escrevi, perdoem. Há muito não escrevo em versos. Mas quem sabe não vire uma outra categoria a ser discutida aqui no blog. Há males que vem para o bem (ou vão para Belém /hum)
A frase maior ali é da Fernanda Machado, que disse no melhor momento que poderia
Aliás, obrigada pelo lindo depoimento amiga. Amo você na mesma proporção.
Se tudo passar, posto outro essa semana, tá?

Beijos, queijos, pães com alho, abacaxis com canela, coxinhas da asa e suspiros com morangos
HAHA

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Eu, eu mesma, SEM Irene

Não pretendo falar de filmes desses estilo Jim Carrey nem sobre qualquer outro tipo de filme. Mas também não é um assunto que não pode ser observado em filmes (aliás, hoje em dia, o que não pode ser observado em filmes?). É que dia desses, andando na rua, vi umas três pessoas falando sozinhas. E se eu não fosse tão atenta e curiosa, teria passado sem notar, mas pensei: por que essas pessoas falam sozinhas? Será que elas não têm ninguém para conversar, ouvir seus problemas, medos, anseios, vontades e segredos?
Mas e eu? Ora, eu também falo sozinha às vezes, e não acho que não tenho ninguém para conversar. E também não acho que seja falta de confiança nessas pessoas que poderiam me ouvir. Só falo sozinha porque dá vontade, porque a voz saiu do nada, porque...? Por que mesmo? Na verdade verdadeira do fundo dos fatos, julgo que não sei a resposta. Não lembro a última vez que falei sozinha.
E se essas pessoas que eu vi falando sozinhas ao invés disso conversassem com alguém, mudaria alguma coisa? Será que os ouvidos e todos os sentidos fariam diferença para o conforto de quem se expõe ou são só uma farsa, uma mentira, uma desculpa esfarrapada para tudo isso? Porque afinal, quem pode me garantir que o ouvinte está 'prestando atenção' no que é dito? O ouvinte poderia estar preso no seu diálogo pessoal, não poderia?
No final das contas, nós somos os únicos que podemos nos garantir com confiança absoluta que nós nos ouviremos com toda a atenção que podemos dedicar, certo?
Iremos, desta maneira, em busca de nós mesmos, nosso personal ouvinte e platéia. Parece legal (pelo menos de uma primeira 'olhadela' eu achei). Mas há alguma maneira de nos encontrar sem nunca nos perder? E qual foi este momentos que nos perdemos sem sequer notar? E o que ficou enquanto nós estivemos 'fora'? Talvez tenha ficado um 'eu falso', uma casca que responde mecanicamente a tudo que acontece. E a vida que levávamos durante o 'eu falso', virou uma 'vida falsa' também? Mas como permitimos que tal afronta acontecesse dentro do que mais é nosso?
Lanço, assim como quem lança dados numa mesa de jogo com milhares de jogadores desejosos e angustiados, várias perguntas que talvez nunca tenhamos feito a nós mesmos. Mas a partir do momento em que conseguirmos pensar profundamente em cada ato, em cada palavra, no fundo de cada coisa que realizamos por aqui, acredito que seremos mais serenos, mais em paz com nós mesmos e consequentemente com os outros. Na verdade, não sei se acredito nisso, mas é nisso que eu quero acreditar (pelo menos agora).
E que tal invertermos os papéis? E se nós formos os ouvintes agora? Temos sido bons ouvintes? Ou será que somente boa farsa? Será que durante uma conversa com quem estimamos muito ou alguém que sem saber nós éramos tudo que ele tinha naquele momento, estivemos presos na nossa egoísta e machucada bolha pessoal? Falamos tanto daquilo que julgamos conhecer melhor e ser o mais interessante que esquecemos que os outros passam, sentem, ficam felizes e chateados da mesma maneira que nós?
E se formos refletir sobre isso agora, e pensar também nos momentos que descobrimos que não estávamos sendo ouvidos de fato, infelizmente é impossível não lembrar como isso machuca, como entristece notar que o valor que depositamos em alguém não é o mesmo que recebemos. Se tudo na vida é uma via de mão dupla, por que de um lado uns correm enquanto outros passeiam e verdadeiramente sentem? E por que oscilamos entre essas duas velocidades?
Mas afinal, o que há com o mundo? O mundo está ao contrário e ninguém reparou (novamente Relicário - Nando Reis). Eu estou tentando reparar, e principalmente ME reparar. Espero que vocês consigam responder as milhares de perguntas que fiz a nós todos (porque eu também não sei responde-las) e depois disso me conte se você se sente diferente, se seus ouvidos agora são plenos e se você descobriu em qual ponto se perdeu. Boa sorte nessa busca interna. Desejo o mesmo a mim.
Beijos pra quem adora baianos (HAHA)
E para todos aqueles que encontram aqui refúgio para suas fugas pessoais

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Homens, mulheres, palavras e silêncios

aviso antes de tudo: é provável que as palavras aparentem soltas e sem ligação entre elas, e é claro que a culpa é minha por estar tomada de coisas que não sei o que são, só sei de onde vieram. Queria poder pegar em pena (tipo Shakespeare, assim lindo *-*)e escrever tudo que precisa ser escrito. E mais do que isso, queria que fizesse a aqueles que persistem em não ver o óbvio VER, enfim.
Não me sinto bem quando vou escrever assim. Mas acredito que quando alguém está com raiva, a escrita é melhor do que a voz. Porque a voz entra e sai. A escrita não. Permanece ali imóvel, intacta. E quando a raiva passar, poderá ler. Não acho que isso aqui seja completa filosofia porque penso que tenho os pés bem presos ao chão já que não digo 'te amo' à toa. Me sinto a melhor pessoa do mundo cada vez que meu amigos me dizem que estão felizes. Porque eu os amo e 'permito' que sejam felizes sem mim. Porque eu não sou a essência de ninguém, a não ser a minha própria.
Eu não queria começar com o mesmo tema que já falei outra vez, mas juro que ele não será o foco, mas foi a partir desta situação que tudo começou.
Você ama alguém? De verdade? Esse alguém está contigo? Se não estiver, você admite que ele/ela seja feliz com outra pessoa? Não? Então você simplesmente NÃO ama. Isso é desejo de posse, além de um puro egoísmo e egocentrismo da sua parte, que feio! Dói ler isto, não é? Bom, se dói é porque em parte você concorda. E aqui vai meus parabéns, já foi o primeiro passo rumo ao que chamam de amor (eu chamo de sensatez). E esta é a verdade, ou pelo menos a minha verdade. Porque a verdade é uma só: a verdade não é uma só.
E honestamente falando: como você espera que tudo comece a fluir normalmente se você distorce seus sentimentos e não consegue ser verdadeiro com você mesmo? Se nem pra você que não é necessário fazer justificativas verbais você consegue ser verdadeiro, como o será com os outros? Se houver uma maneira, ensine a mim. E ensine ao mundo também.
Não quero que tudo isso pareça sentimentalismo, melancolia, fraqueza ou desamor. Mas o fato é que é triste tentar fazer alguém ver e mudar, uma vez que a mudança é só uma consequência. E o pior é quando não se quer mudar. Garanto que há muita gente que se pudesse virar alguém do avesso, o faria se isso fosse o melhor. Mas sabe muito bem que não é mãe, muito menos Deus.
E como fugir do tema amor que eu acabei expondo ali em cima? Então, o meu foco é esse: não querer ver, não querer ouvir, não saber julgar a si mesmo e novamente colocar a culpa nos outros. Bato infinitamente nessa tecla porque sinceramente acho que se fosse para depender dos outros a vida inteira nasceríamos com um monte de gente pendurada em nós. Mas não, nascemos sozinhos, chorando e completos. Porque inconscientemente sabemos que colocaremos a culpa da "falta de felicidade" em alguém e esse alguém vai chorar, e aí a merda já tá feita. Ninguém precisa de metade da laranja-humana nenhuma. É falta de capacidade nossa colocar nos ombros de alguém de carne e osso o fardo de nos "completar". A real felicidade não está em alguém, está em detalhes, coisas pequenas. Só está em alguém porque colocamos na cabeça que estaria. Falando em cabeça, JURO que às vezes a minha vontade é abrir a cabeça de alguns teimosos, colocar essas palavras ali dentro, fechar, chacoalhar pra ver se entende de uma vez.
Ah, e não quero de maneira alguma me passar por santa, até porque acho os pecados fascinantes (entenderão melhor em novembro, eu garanto). Eu não quis ser assim, mas a minha fraqueza maior é meu coração que grita e faz auê quando alguém chora. Não admito que ninguém no mundo seja triste. E apesar disso, apesar dos absurdos e disparates que tive que ler hoje, meu coração não dói mais. Falo dor mesmo, física. Porque doía de verdade quando eu ficava completamente triste (e João, eu sei que deveria ser hipotálamo, mas a minha dor é no peito mesmo). Espero que de tanto sofrer pelos outros eu não tenha matado o meu próprio coração e que agora ele não seja só um simples órgão que me mantém viva.

(...) Uma pausa. Um lindo fragmento:
"Merda de vida? Mas que ingratidão! Seu coração, nesse instante, deve estar querendo rasgar seu tórax e protestar com lágrimas de sangue o extermínio da vida! – Não! Não! Tenha compaixão de mim! Eu bombeei seu sangue incansavelmente, milhões de vezes. Supri suas necessidades... fui seu servo sem reclamar. E agora você quer me calar, sem nem me dar direito de defesa? Ora... eu fui o mais fiel dos escravos. E qual é o meu prêmio? Qual a minha recompensa? Uma morte estúpida! Você quer interromper minha pulsação só para estancar seu sofrimento. Ah! Mas que tremendo egoísta você é! Quem me dera eu lhe pudesse bombear coragem! Enfrente a vida, seu egocêntrico!” (...)
E se depois de tudo isso você ainda insistir que ama, e a outra pessoa só será feliz com VOCÊ, eu insisto para que você me convença disto.
Mas como assim não pode? Ah, vamos lá. Falta palavra ou falta homem?

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Viver primeiro, morrer depois

(Mário Quintana - quem sabe um dia)
Antes de tudo, quero agradecer a Lenita por me viciar em tudo que MQ (A íntima falando haha) escreveu.
Voltando...
Alguém já sentiu vergonha? Reformulando: MUITA vergonha? De querer se esconder num buraco e não sair por muito tempo? Sim, eu passei por isso várias veiz
(Vanessão falando HEUIAHUIEHIUEAHEUIA) e eu sei que a pior de todas não foi nem ao vivo, foi por essa coisa chamada msn que eu deveria ter enfiado a cara na terra e socado uma beterraba no * pra ninguém saber que era eu de tanta vergonha (Manoel, pensa um pouco que tu vai lembrar)
Tá, e por algum acaso depois da vergonheira parou para pensar se 'valia a pena' deixar rubra a face? No caso dos meus micos lindos, mesmo que 'valesse a pena', digo que não me importo. E é simples de entender: se não tivesse micos, eu não teria achado graça, não teria histórias para contar... enfim, teria perdido muita coisa. E por quê? Por receio do que os outros (novamente os outros interferindo) pensariam e comentariam? Soa injusto, não é? E mais injusto ainda é depois de tudo colocar a culpa no outro pelo que você julga ser falta de felicidade.
E assim, bem curtinho e direto: se quer andar de cabeça erguida, assuma TUDO o que faz, sem dizer: ah, culpa de fulano que me influenciou. Alguém pode até ter dito algo, mas foi você, e só você, que fez/disse/não fez/não disse.
Sábado, achei que o Amilton (assim como muitos outros, mas a minha preferência por ele e pelo Caffé nunca foi segredo) estava ab-so-lu-ta-men-te um luxo *-* . Quase perdi a voz de tanto gritar: GOSTOOOOOOOOSOOOO (sim, eu fiz isso HEIAUHEUIAEHEUI). E quem o conhece pode pensar um pouco comigo (ah, vamos lá. Prometo que não sairá fumaça): será que lembraríamos tão bem dele se não fosse aquele jeito maluco que ele tem? E se ele sentisse vergonha dos seus alunos, comofas? (precisa de extintor?)
Ah, e não foram só os professores que viraram comentários e motivo de olhadinhas sacanas, certo? HEUAIEHIUEAHUIEHEI
E se a vergonha for grande (e tiver como fazer o que direi a seguir), sugiro uma ressaca moral, assim como esta que me encontro agora. Não lembro com absolutos detalhes tudo que fiz (mas lembro de muuuuuuuita coisa), aquele gosto amargo de quem fez o que não deveria também é uma boa ideia (quem dera eu estar com sentimento de culpa, hahahaha), e por fim a clássica frase: se não lembro, não fiz. (eu deveria parar de dar maus conselhos :o)
E não confundam não se envergonhar com não admitir um erro. Admitir que errou é nobre correto. Já vergonha, para mim, beira a perda de tempo.
E já que estou amando MQ, lá vai o que deu origem ao título da postagem:
(...)
Sentir primeiro, pensar depois
Perdoar primeiro, julgar depois
Amar primeiro, educar depois
Esquecer primeiro, aprender depois
Libertar primeiro, ensinar depois
Alimentar primeiro, cantar depois
Possuir primeiro, contemplar depois
Agir primeiro, julgar depois
Navegar primeiro, aportar depois
Viver primeiro, morrer depois

Lindo né? *-* ATORON
Ps.: alguém tem o vídeo do Amilton "dançando" sábado? Preciso dessa pérola *-*

Beijos, queijos, presuntos e afins

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Só falta dar comida e banho,

te amo Google querido *-*
Trabalho de escola? Joga no Google. Informar-se das notícias? Joga no Google. Procurar imagens comuns ou de famosos? Joga no Google. Resumo de obras clássicas? Joga no Google. Nome de outros sites de busca? Joga no Google. (né Matheus? HAHAHA)
Soa prático, não é?
Mas e o Yahoo, Brbusca, Farejador, Cadê?, Aonde, Gigabusca, Alta vista, Excite, entre outros que não lembro o nome por sempre consultar no Google?
Eu respondo: eles não são práticos. E o Google só se tornou aquilo que é porque colocamos na cabeça que ele é o site mais confiável, o maior, o melhor, o bonzão (fui além, acho). Mas vale ressaltar que não é porque é o mais conhecido e usado que é o melhor.

E isso tem um nome bem simples e que está presente em mil situações: comodismo.
Hoje, quando fui desejar parabéns ao Gregg por um filete não fiquei no simples e CÔMODO feliz aniversário Greggzinho do meu coraçãozinho.
É tão prático entrar no Google e digar o que pesquisa e por muitas vezes cair na Wikipedia e também só falar 'parabéns' e o 'feliz aniversário'. Mas e enquanto aos livros, jornais, revistas, fotografias reais? É tão trabalhoso assim consultar outras fontes? E não me digam que é falta de tempo, afinal como disse Mário Quintana o tempo é uma contagem para a morte (tá, não foram nessas palavras trash, mas a essência era essa) . E o que você sente quando recebe um recado de feliz aniversário que se vê que foi escrito pelo próprio punho de quem o mandou ou se foi copiado, pelo menos foi a algum lugar (provavelmente o Google HIEUHEUIHEA) procurar só por VOCÊ? É gostoso, não é? Não te dá aquela sensação de amorzinho, de ternura e calor humano (ok, descartem a última)
E já que muitos pregam o sentimento e a valorização do contato, do carinho, que façam por valer tudo que dizem: dediquem-se, fujam do convencional, dos padrões que deixaram de possuir bases, e por favor fujam da droga do C O M O D I S M O !
Garanto que ficará tudo bem diferente, e certamente você aprenderá mais ao pesquisar, exercitará a criatividade, a leitura, o conhecimento em geral e ao receber mensagens sentirá que pelo menos naquela fração de tempo é querido, amado e que está nos pensamentos de alguém. Legal e aconchegante né? *-*
Gregg, parabéns. Se não me engano é a segunda vez que te desejo feliz aniversário. E vou aproveitar a ocasião e dizer que gosto de você, e seu tom de voz, seu jeito de falar ficaram na minha cabeça até hoje. Se eu fechar os olhos vejo você com aquele colar que você comprou aqui e vejo também você olhando pro poste e dando oi. E falo isso pra mostrar como você me marcou e ainda me marca. E por você fazer parte, por ter lido meu discurso de formatura da 8ª série e por ter vindo pra cá conhecer essa catarina bonsai que eu te desejo o melhor, porque você não merece nada menos que isso. Se eu pudesse oferecer mais, eu o faria. Amo você, sinto sua falta e quero que sintas meu abraço hoje ♥
Beijo pra quem cai de boca :9
Beijo a todos os outros, até a próxima \o/

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Milhões de frases sem nenhuma cor

(Relicário - Nando Reis)
Vamos lá: 'Ah, é ação e reação né?', 'escreveu, não leu, o pau comeu', 'ser ou não ser, eis a questão', 'virar a página', 'união faz a força', 'eu posso explicar', 'é a crise', 'culpa da sociedade capitalista'...

Familiar alguma coisa assim? Já ouviu? Já disse? Já entendeu a fundo algum deles? É provável que sim, sim, sim e não, mas o meu objetivo hoje não é esse. Por amor a língua veio-me a vontade de entender como e por quê algumas frases viram clichês.
Tornou-se estranho para mim ouvir qualquer desses clichês em meio a frases e contextos que deixam aquele pequeno fragmento sem sentido algum. Mas o que há, afinal? É tão divertido assim dizer E não saber o que se está dizendo? Alguém já algum dia leu tudo que Shakespeare diz nessa cena de Hamlet? (não né, uma só frase já basta para entender tudo, é isso?)
E além de todas essas frases que nos acompanham há anos, agora chegam aquelas cometas, que chegarão e logo, logo irão embora. Quer um exemplo clássico: tik, are baba. Precisa de mais?
É incrível como coisas que antes tinham todo um fundamento, um sentido e até algo para aprender e levar para a vida ao longo das "bocas" vão perdendo a graça, a sintonia e até a 'utilidade'. E por antes serem frases tão lindas e significativas que me entristecem.
E lamento muito decepcionar, mas até o nosso lindo e mágico te amo não está menos clichê e sem razão do que qualquer um desses que citei acima, lamento. Não peço para que concordem feito aqueles figurantes do Casseta e Planeta® que só ficam balancando a cabeça feito alienados, porque em momento algum o objetivo desse blog foi alienar alguém (aliás peço algumas linhas para dizer o que eu desejo com tudo isso aqui. Quero compartilhar com quem acessa, seja por vontade ou por muita insistência minha, coisas que vivo, vejo ou que percebo(que não deixa de ser uma vivência) que pode ser que mais alguém tenha sentido, ouvido ou percebido o mesmo que eu. Há tanta gente nesse mundo e eu já ouvi de outras pessoas ideias e comentários sobre quais coisas que concordo e imagino que ja tenham ouvido de mim coisas que vocês concordem também. Por que não dividir? E é claro que a magia das letras me fascina de um modo indescritível).
Gostaria que refletissem sobre o significado de cada palavra, de cada vírgula, de cada sentença. E não falo para que haja menos pessoas no mundo falando 'menas laranjas'. Falo para que quando uma frase com completo sentido saia da boca de alguém, saia com sabor e com confiança no que diz. E ao chegar aos ouvidos de outro alguém, que não chegem como números de bingo que são tirados aleatoriamente e façam duvidar de quem proferiu as citadas palavras. E assim dar vida aos dias, as sensações, aos sorrisos, aos gestos, aos pensamentos. Dar vida a própria vida

Sou adepta da frase: saber não ocupa espaço. Lá vai um conhecimento express:

(coloque sua frase clichê Shakespeariana aqui) Será mais nobre sofrer na alma pedradas e flechadas do destino feroz, ou
pegar-me em armas contra o mar de angústias - e, combatendo-o, dar-lhe fim?

Morrer; dormir; Só isso.
E com sono - dizem - extinguir dores do coração e as mil mazelas naturais a
que a carne é sujeita; eis uma consumação ardentemente desejável.

Morrer - dormir - dormir! Talvez sonhar. Aí está o obstáculo! Os sonhos
que hão de vir no sono da morte quando tivermos escapado ao tumulto vital
nos obrigam a hesitar: e é essa reflexão que dá à desventura uma vida tão longa.

Pois quem suportaria o açoite e os insultos do mundo, a afronta do
opressor, o desdém do orgulhoso, as pontadas do amor humilhado,
as delongas da lei, a prepotência do mando e o achincalhe que o mérito
paciente recebe dos inúteis, podendo ele próprio encontrar seu repouso
com um simples punhal?

Quem agüentaria fardos gemendo e suando numa vida servil, senão porque
o terror de alguma coisa após a morte - o país não descoberto, de cujos
confins não voltou jamais nenhum viajante - nos confunde a vontade, nos
faz preferir e suportar os males que já temos, a fugirmos para outros que desconhecemos?

E assim a reflexão faz todos nós covardes.
E assim o matiz natural da decisão se transforma no doentio pálido do pensamento.
E empreitadas de vigor e coragem, refletidas demais, saem de seu caminho, perdem o nome de ação.
(Hamlet, Ato III, cena 1)

E então? Agora o "Ser ou não ser..." fez sentido?

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

E o prêmio de cego do ano vai para...

Hoje comecei a fazer uma lista mental de ditados populares a partir de um que o Cláudio falou hoje de manhã: negro não ajuda negro (isso é um ditado popular?/dúvida)
Achei beeeeeem pisadinha, mas voltando ao assunto...

Aí lembrei daquele: é errando que a gente aprende (discordo, é errando que a gente toma no c* mesmo, só pode ._.)

Ok, blz. Acabou a aula e fui andando na rua. Eis que do outro lado da rua mais a frente eu vejo meu amigo cujo nome não vem ao caso (mas citou o Cláudio ._. hey o blog é meu ou é seu?/grossa). E eu bem serelepe e abusante pego o meu lindo e quebrado celular e ligo pra ele e fico olhando-o. E o que ele me faz? Olha no visor do celular e RE-COLOCA(fica assim com a nova regra né?) o celular no bolso, me deixando pendurada naquela merda. E o que eu faço? Nada. É, eu finjo que nada é nada. E o que isso tem a ver com os ditados populares? Bom, eu não sei se é um ditado popular mas eu sempre soube que: o pior cego é aquele que não quer ver.

E bom, qual a moral? (a moral é que eu sou uma retardada que finge que não vê pra evitar uma mágoa que inevitavelmente já está instalada e eu merecia uns tapas na cara pra aprender a fazer o certo e não a desviar do caminho doloroso mas porém benéfico a longo prazo)

A moral é que nós como fracos e vulneráveis seres que somos por muitas vezes encontramos situações em que há o caminho certo que no fim, porém só no fim, dará certo e o caminho errado que por algum motivo é adocicado e agradável se assim for a nossa vontade, mas que no final vai estar tão azedo e insuportável que fará com que o bom começo seja esquecido. E quando é o caminho adocicado que escolhemos, por vezes a culpa nos corrói mas mesmo assim não mudamos.
Então não se culpe se está escrito na testa do seu amigo "IDIOTA" e você já ter dito a ele, acostume-se com o fato de que ele não quer ver e só verá quando quiser. E também não se culpe se por ventura ve-lo chorar no futuro, ele escolheu. E por favor não diga: eu avisei você não quis me ouvir bem feito em vez de me ouvir e (sermão de uma hora e meia). Isso não ajuda em nada, é sério .-. E (mais um "e" ¬¬) se ele disser "eu estou feliz" não duvide. É bem provável que ele esteja feliz, mesmo sabendo que no futuro isso não vai mais existir. Mas, acontece nas melhores famílias (e com os melhores blogueiros). E pra provar o quão fracos todos nós somos aí vai a sugestão de um filme que eu A-DO-RO: O advogado do diabo. Tá, eu sei que o filme é antiguinho, mas continua com a mesma qualidade, ué.
Mesmo errando, eu não consigo sair do caminho adocicado. Prometo tentar mudar só mais uma vez, aí desisto pra ver se me torno pelo menos um bom exemplo, porque um mau exemplo pra algumas coisas eu já sou.

E afinal, pra quem você daria o prêmio de cego do ano? Eu indico esse lindo troféu bundão para: (há, não digo :D)

Ps.: óóóó que irado, agora tem até imagem (H)

sábado, 15 de agosto de 2009

It’s wrong and it’s right

…it’s black and it’s white. We fight, we break up. We kiss, we make up \o/
Ok, parei ._.
O título foi só para dar a ideia de oposição.
Oposição do que se quer e o que se deve. Da vontade e da necessidade. Da chegada e da partida. Do ficar e do fugir.
Coisas assim, que por tantas vezes passam por nossa cabeça e por nosso coração, e cada um deles deseja uma coisa diferente. E ficamos nessa instável sensação que queremos tanto algo, mas sabemos que não é o correto para aquele momento.
Falo isso porque agora estou em um lugar que os que necessitam ficar não estão bem de saúde (não, eu não morri e estou prestes a ir para o além) (sacou onde eu tô?)
E isso acontece não só em situações mais delicadas. Acontece com coisas simples como querer ir a um lugar que racionalmente sabemos que não devemos ir, comer alguma coisa que no final das contas nos fará mal, escrever coisas que no fundo sabemos que não tem muito sentido (como isso aqui o.o) ps.:AIHEUIEHUIEHEUIHAEUI
E o pior de tudo não é ter dentro de si essas situações confrontantes. É ficar com uma estranha e bagunçada sensação de alguma coisa que não há como definir (venho tentando definir a minha sensação desde o dia 6 e não encontrei resposta, alguma sugestão?).
Às vezes, ficamos tão perdidos... mas perdidos em relação a quê? A quem? É estranho e confunde tanto que ficamos com mais nós na cabeça do que eu suponho que já tenhamos (cabeça, e não cabelo, coléééga). Torna-se cada vez mais difícil encontrar alguma distração, apoio, solução. É como se tudo isso se tornasse inexistente ou escasso.
E como se não bastasse, durante todo esse conflito interno o tempo se transforma naquele fantasma do desenho do Mickey que arrasta uma corrente presa aos vulgos pés e que na outra ponta tem uma bola de ferro que ele tem que carregar. O tempo não passa, se arrasta. É como se a cada segundo que passa um décimo de segundo voltasse no tempo, fazendo ele demorar cada vez mais. Vira eternidade.
No meu conflito atual a forma que encontrei para marcar a passagem desse tempo(fdp) infinito são os horários de comida (NOOOOOOOVAS) e agradeço por ter alguma forma de marca-lo.
Mas, para alívio de todos, essa briga interna de cachorro grande tem prazo para acabar. Algumas vezes esse prazo tem momento real para acabar, outras ele simplesmente se vai e não nos damos conta que o tormento já acabou e a razão e a emoção(NX Zero -n) podem finalmente ter e nos dar descanso.
Bom, e para tentar explicar tudo isso de uma forma poética, aí vai
Cheiro de tristeza, de saudade, de angústia, de dor
Cheiro de cansaço, de impaciência, de tédio
Cheiro de vontade de ir embora, de vontade de ficar mais um pouco, de desespero
Cheiro de medo

Mas aroma de carinho, de cuidado
Aroma de esperança, de fé, de milagre
Aroma de sorrisos, de vitórias, de distração
Aroma do acolher de quem nunca vimos na vida
Aroma de amor, sem medidas e sem unidade

É sempre assim, tem o jeito de quem quer coisas simples e quem espera por uma luz
De quem sente saudade de casa e faz daqui a sua casa
De quem entra e sabe quando sai, e de quem não sabia que ia entrar e tampouco sabe quando sairá
Tem cheiro de tudo, e contrapondo a cheiros que parecem insuportáveis, angustiantes, tem o aroma de tudo que faz bem e conforta, traz paz apesar da aparente guerra.

Desde que fiquei sabendo do que estaria por vir, armei meus cavaleiros e convoquei ajuda dos aliados(amigos tão queridos). E você? Como andam suas armas? E seus aliados estão devidamente prontos a lutar junto? Minha batalha acaba dia 20. E a sua?

domingo, 2 de agosto de 2009

Carinho gostoso, amor venenoso

Pra já começar no pico: amor + personalidade forte = ciúmes = choro = briga = raiva = carinhas tristes = ? (aí depende né)
Não sei bem o que escrever aqui, só que preciso (porque isso aqui tá abandonado de novo porque eu sou uma desleixada) porque tem alguma coisa presa que eu preciso passar prux culéga que passam pelo mesmo perrengue que eu cada vez que algum fdp resolve mexer os pauzinhos e fazer você tem bloqueios racionais e ter a.d.p’s por coisas retardadas.
Preciso dizer de antemão que eu não era assim. Só fui uma época da minha vida, lá pelos 12, 13 anos quando eu achava que era gente. Depois passou e desde o começo(lê-se BEM o começo) de julho eu voltei a esse estágio que beira a época das cavernas, eu diria. Aí o Diogo vem e me diz que Fulana não é assim, valeeu heeem. Mas eu sou, e espero que passe. Por quê? Porque eu paro de raciocinar, fico vulnerável e idiota. Mas será que isso só acontece comigo?
É tão fácil entrar nesse caminho/modo de vida/carinho/opção,(do que você chamaria? Eu chamo de jogo) mas e pra sair? Aí o bicho pega, bate aquele nervoso e fica perdido feito cego em tiroteio. Fico sem saber se faço isso ou aquilo, se falo ou não falo, se pergunto ou deixo fluir, se ligo ou espero. Fico num jogo de SE que quase me mata.
Mas essas dúvidas nem são o pior de tudo (ou caga ou sai da moita né raça? HEUAHUIEAHUEAIHEAUIEH) o que me tira do sério é aquele bichinho que não é digno: a droga do ciúme. Sempre fui assim obsessiva, compulsiva, possessiva e entendo que isso as vezes irrita e enche o saco mesmo, mas quem nunca deu pití por alguma coisa que aos olhos de outro não fazia sentido?
E como se isso tudo não fosse suficiente, eu lembro que quando é o dito cujo que dá ataque de ciúmes eu acho bonitinho e fico mais abestada. OOOOO VIDA. E eu e essa minha boca grande ainda contamos isso pro referido, inteligência tá de férias né? E pra passar esse terremoto todo só na base da paciência, da conversa, do carinho ou do choro (no meu caso HAHA)
E eu ainda tenho a coragem de admitir que acho tudo isso muito estranho, porque ATORON um terremoto, uma mexidinha, mas fazer o que? Pimenta no (cu) olho dos outros é refresco né?

Mesmo assim é nessas mexidas que o jogo tem graça, tem vontade, desejo, veneno. É o que te vicia, que te faz querer jogar os dados o tempo todo e arriscar tudo só pra ver até onde o seu peão consegue ir nesse tabuleiro abstrato. (-q)
Mas enrolei e não disse nada com coisa nenhuma, imagino (2:30 da manhã é complicado), mas alguém pode rir comigo e admitir que fica assim abobado também?
Fiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiim o/


Beijo pra quem perde tempo aqui (brincadeira) e pra noor dos meus olhos

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Feridas que não doem, cicatrizes, marcas e lembranças

Já começo dizendo que infelizmente lembramos muito mais do que nos faz sofrer do que de algo que desejávamos há muito. (depois eu esclareço)
Segunda feira (08/06), como muitos alunos, fui ao colégio. Fui andando naquele frio desgraçado, com o nariz gelado ansiando pela aula do Furacão Caffé®. No caminho, encontrei-o parado com um cigarro, quieto. Era estranho, pois construí a imagem de um Caffé falante, focando com todo mundo e me chamando de pequeno hipopótamo. A Taiane(ou Taiani, não sei :x) estava ali perto também e me disse que não teríamos aula porque a filha de uma professora nossa havia falecido no dia anterior. Ok, fui pra casa né. Vou ficar fazendo o que no centro e no frio?
Na van, fui pensando no que a minha professora estaria sentindo. Queria confortá-la e tenho certeza que todos os alunos queriam. Do nada minha mente deu um pulo e comecei a pensar como ela se sentirá daqui a um ano, dois anos, cinco, dez... E sem palavra alguma acabei por concluir que ela não vai esquecer.
Engraçado, porque agora (23:45pm) eu estava com uma ideia formulada, prontinha (a ideia do primeiro parágrafo, viu?) e já não a tenho mais. Agora já acho que o que ela nunca vai esquecer é dos sorrisos da filha, de palavras de carinho. Ok, to em cima do muro e vou finalizar esse texto bjs tchau.
Brincadeira =ã
Então, forço-me a concluir que guardaremos para sempre o que nos corta com navalha e com um simples toque ainda machuca e o suave bater de asas de uma linda borboleta num dia de primavera. (eeeeeeeeeeeeeiiiita viajada heein).
É bem mais fácil não ser radical e ainda bem que mudo de idéia assim no pulo do gato (parece minha avó falando, credo o.o). Quem discorda, quem concorda, quem discorda e concorda avisa aê :)
Certamente nunca vou esquecer do Caffé todo de preto completamente calado e também ficará vivo e nítido na minha memória a sua abelha por 500 reais que vinha pro endereço por GPS.

Bom dia dos namorados pra quem tem e ÓTIMO dia dos solteiros pra quem não tem. HÁ. É ÓBVIO que eu defendo o meu lado da moeda, mas isso é assunto pra outro texto. Beijux pessoas

terça-feira, 26 de maio de 2009

Na hora certa

Assim como no jogo, numa conversa com um amigo, em uma vontade de dizer alguma coisa, sempre nos vem a mente aquele maldito pensamento: será que agora é o momento certo?
Antes de continuar escrevendo já digo aqui no começo que não há um momento certo, exato. Somos nós que criamos o momento e somos nós também que decidimos, por intuição ou por julgar o certo e o errado, qual é o momento ideal para falar o que se deseja, agir do modo que se quer ou calar-se no momento que julgamos ser o mais oportuno.
Digo isso porque agora estou com palavras presas na garganta que faz uma hora que estão ali. E só estão ali porque no momento em que eu sabia que deveria ter dito não o fiz. O que fiz? Deixei a idéia girando na minha cabeça, dando voltas e voltas e por fim, por algum motivo que ainda(e provavelmente eternamente) não sei o que é.
Tenho certeza que não sou a única a evitar o que é tão necessário de ser dito ou feito. Quantos já se depararam com o subconsciente dizendo: diga/faça de uma vez. Está certo, não fique assim. Faça-o que estou te dizendo que ficará tudo bem. E somos idiotas o suficiente pra não fazer absolutamente nada e depois ficar remoendo uma história idiota, ou não tão idiota assim (como um pedido de desculpas).
E como o tempo nos escorre pelas mãos e com um olhar sarcástico nos sorri enquanto se vai, não vou, e aconselho a todos a fazerem o mesmo, deixar de me desculpar, de dizer o que precisa ser dito ou fazer o que precisa ser feito. A vida é feita de ações e não da falta delas. Se quisermos que alguém seja sincero conosco, é preciso fazer o mesmo.

Então, vamos lá...
Rapha, peço desculpas. Eu sei que algo não está bem. Não sei se foi comigo, mas por te conhecer e ser sua amiga de coração inteiro, sei que algo em ti está diferente, acho que um pouco é comigo. E acho também que para pedir desculpas não é necessário reconhecer meu erro, basta saber que de alguma maneira eu te magoei. Gosto de você, de verdade e jamais faria algo para ver-te chateado.

Mais alguém tem algo a dizer?

segunda-feira, 9 de março de 2009

Mentir ou não mentir, eis a questão

Certamente, após ler esse título, alguém pensou: como assim? Mentir é feio, mimimimimimim :( (“¬¬ menos né)
Tá, então vamos pensar assim: omitir o fato, melhorou? ah,sim
Mas a questão é: desde pequenos aprendemos que mentir é errado, que devemos falar a verdade sempre, fazer tudo com honestidade, cara e jogo limpos.
E o que falar sobre aquela mentirinha branca (não é inveja branca Marina? Ah, pouco importa, coloco a cor que eu quiser) , que quando é contada não muda em nada?
Exemplo: Fulana: Você ainda gosta dele, amiga?
Cicrana: Pff, claro que não
(mimimimimimimimi)
E a outra cor de mentira (hmm, pode ser verde?) aquela que você omite pra não magoar alguém que você estima e quer bem?
Exemplo: ( cada um sabe o que colocar, acredite: mentira verde é a mais comum)
Sempre fui a favor das mentiras lights, que são cometidas para poupar sofrimentos maiores e desnecessários, mas como aprendi há muito que pimenta no (cu) olho dos outros é refresco, cá estou eu nesta maldita situação que não sei o que fazer. ZUPER irado “¬¬ (to quase dando murros na almofada)
Já pedi conselhos pra várias amigas, pessoas desconhecidas, pessoas que conheci há uma semana, papa, curandeiro, vizinhos, mendigo, até bebê oráculo eu já tentei. Mas NUNCA sei o que fazer, que droga =c
E eu tenho certeza que eu não sou a única a passar por esse trabalho. É tão difícil ter que escolher entre o nosso primeiro ensinamento e evitar uma possível mágoa (que também não é garantida)
Tô aqui com sono, cansada pelas aulas (por isso sumi, desculpa mesmo) mas quando uma questão dessas (lê-se que assombra muita gente) me vem a cabeça, não consigo me desligar e juro que queria poder saber qual o caminho certo, mas er, é impossível né ><
Se alguém souber qual o lado mais adequado, ou o que costuma fazer, clica ali nos comentários e digita :D

Reclamações, xingamentos, elogios, soluções pro meu problema ou para novas cores de mentiras, sugestões pra novas postagens(é sério._.) favor entrar em contato pelo email: mariina.duarte@hotmail.com

Beeeijuxmil

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

As delícias da fofoca

Quando a gente sai com os amigos, tem todo aquele quilômetro de assunto pra colocar em dia. Falar do que fizemos, das nossas vidas E da vida dos outros. Peraí, dos outros? Isso é, tecnicamente, uma fofoca não é? E, opa, muita gente diz que ODEIA fofocas (ai acho horrível os fofoqueiros, parecem criança que não fazem nada da vida). Quem nunca ouviu isso? Ham ham?
Mas essa visão está errada, afinal não existe só aquela fofoca ruim. O problema é que a fofoca boa é geralmente chamada de comentário(ou não), mas poderia ser ao contrário, enfim. Essa história de fofoca, quando feita de uma maneira não pejorativa e com intenção de ajudar, não é ruim, bolas.
E como não falar do pré julgamento que fizemos quando ficamos sabendo de algum desses comentários? Já ouvi(e já os fiz também) vários termos ofensivos que são colocados nos envolvidos do babads, pessoas que não conhecemos ou até aquelas que conhecemos ao menos o motivo que a levou a fazer a origem do comentário é desconhecido mesmo que se diga: dizem que ele/ela... Ninguém vai ao certo saber. Volto a defender a bandeira dos sentimentos(que são nossa impressão digital).

Não acho que a fofoca maldosa vai acabar, porque de certo modo foi por uma fofoca maldosa que ficamos sabendo como Adão e Eva foram expulsos do Paraíso, diga-se de passagem que ser expulso não é nem de longe algo que dá pra chamar de bom (HEAUIEHUIAHAEUIHA). Acho que o problema maior tá nesse julgamento que é feito, que às vezes é inevitável pensar (eu disse PENSAR, e não FALAR, fica a dica). Mas dá pra tentar ao menos entender, se por no lugar.
Falo isso porque tempos atrás a fofoca era algo que me irritava muito (lê-se profundamente, excessivamente, completamente e ficava p. da cara). E aquela história de “bem ou mal, falem de mim”, duvid-o-dó que isso seja de fato verdade. NINGUÉM consegue lidar com o fato que estão falando mal e pensar: “irado, sou o/a tal, estão falando de mim, invejem-me.” , uma banana pra quem pensa assim.
Vale citar aquela famosinha frase de um autor desconhecido (assim me ensinou o Google) : Mentes brilhantes discutem idéias, mentes medianas discutem eventos, mentes pequenas discutem pessoas.
Então considerem minha mente brilhantemente pequena ou pequenamente brilhante. UDSIOASDUOIDSAUDSA. Afinal discuto as idéias que apoio e acredito e discuto pessoas. Discuto como fulano se deu bem em tal coisa, discuto como a pessoa x fez uma grande besteira(sem julgar ok?), discuto mil coisas. Na verdade passo meu tempo falando/dormindo e até em sonhos eu vou discutindo com os outros. HÁ :D
Por favor não confundam pré julgamento com falar mal. Há pessoas que simplesmente NÃO DÁ pra engolir, e se interessa saber tenho algumas pessoas assim na minha vida, assim como tenho aquelas que entraram pra nunca mais sair <3

Então ta, disse o que eu queria e to saindo bjs
Alguma sugestão pra semana que vem? Juro que aceito de bom coração (EHUIEAHEAUIEAHUI). mariina.duarte@hotmail.com
Beijos manda email ;*

domingo, 25 de janeiro de 2009

Yes we can

Às vezes aos sábados, minha avó resolve fazer o festival banana (bolo de banana, bolinho de chuva com banana, banana frita) like monkeys :B, e dia 24 foi um desses festivais. Não lembro como começou, mas chegaram ao seguinte assunto: piercings e tatuagens. Ninguém é completamente a favor a ponto de achar ma-ra-vi-lho-so, mas poucos são absolutamente contra e pra minha sorte meus pais estão incluídos nesses poucos (legal, me fudi ‘-‘). Meu pai dizia que é uma agressão física, moral e mais mil tipos de agressões. Meu padrinho defendia a questão cultural e dizia que algumas coisas eram até bem legais (uhuuuu).
Minha mãe dupla face falou que não gostava nem “daqueles pontinhos pequenininhos no nariz” como ela mesma chamava. (e em casa ela dizia que achava bonito e até charmosinho) e tatuagens só aquelas pequenas que mal apareciam (beleza, faz com carimbo então ¬¬)
Meu padrinho mais uma vez disse que dependendo da tatuagem é uma forma de arte devido a perfeição do desenho (AEAE \o/) mas meu pai estraga prazeres falou: se é uma arte, que a faça em uma tela.
Depois de todo esse auê na mesa, lá se foi pro fim da galáxia minha pequena e remota possibilidade de ganhar um piercing de presente de aniversário. (PAU!)
Mas o que eu queria realmente entender é o que isso muda na minha personalidade, na minha capacidade intelectual e no meu modo de ver o mundo, os planos, a vida. Não vai me deixar menos capacitada pra conseguir um emprego (eu disse capacitada e não esteticamente nos padrões do tipo de emprego). Não vou ser apedrejada na rua e meus pais não vão ser excluídos do círculo social por isso. (se eu colocar uma argola no nariz, quando olhar pra baixo vai mudar meu modo de ver sim. hihihih) Sem contar que a questão estética é algo tão pessoal quanto as lágrimas que citei no post passado. Gosto é gosto e gosto não se discute, fezes!
E se fosse pela saúde, ah vamos lá, muuuuuitas coisas nessa vida corremos riscos, coisas que todos fazem (deixo seus pensamentos voarem soltos, fica a dica) . Raspo o meu cabelo se você nunca andou descalço na vida, nunca furou o dedo sem querer. E aí? Acho que vou continuar com meu longuíssimo hair :D
E se eu quiser ficar parecendo uma tela, cheia de tatuagens ou uma tábua toda perfurada, é uma escolha minha. E se eu for me arrepender? PAU PRA MIM. Ou meus pais vão existir a minha vida inteira pra me aconselhar e passar a mão na minha cabeça pra sempre? Acho que não (Y)
Não estou dizendo: façam tudo escondido seus animais (HEUIAHEIUAHUIAHEUI), mas não deixem de argumentar, de expor seu point of view. Mas uma advertência: se vai precisar de alguma autorização na próxima semana, deixe o assunto pra outro dia :p


Ó, coloquei meu ponto de vista aí. Espero encontrar nos comentários vários outros pontos de vista. A kiss and a cheese ;*

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Até que a morte nos separe

Feliz 2009 galeeeeeeeeeeeeeeeerë!
Já continuo a postagem, deixa só eu terminar de tirar umas teias de aranha aqui. (não teve graça)

Não lembro quando, mas João me disse que só temos duas certezas na vida:
Primeira: vamos morrer
Segunda: seremos traídos um dia (adoro suas idéias radicais xD)
Vamos esquecer a segunda e nos concentrar naquela que é de fato uma verdade: vamos morrer. Dói? Nããão, é zuper legal quando alguém morre u.u
O quanto? Ah, isso depende do quanto você quer esticar/forçar esse sofrimento.
Na terça feira do dia 13 percebi que definitivamente meu pai não gosta de esticar nem um milímetro essa dor. E agora eu fico imaginando: será que o que esticava a dor dele não poderia ser o mesmo que ameniza a dor de outra pessoa? Claro que sim, o que o fazia chorar mais era o que me acalmava e agora eu percebi.
Nas novelas ou em uma dor amorosa (ah vá lá, quem nunca teve aí?), sempre aparece aquela frase clichê: você não sabe a dor que estou sentindo. E é verdade. Assim como o aumentar ou tentar contrair a dor, a intensidade também é algo muito pessoal. É como uma impressão digital, única.
E as lágrimas que de alguns correm pelo rosto só têm “sabor” pra quem é dono dos olhos que as fizeram cair. Aos outros? Tem só um gosto salgado, nada mais.
Definitivamente sofremos mais quando perdemos o que um dia conseguimos ter em nossas mãos.
E o que podemos fazer quando alguém nos falta? Chorar até ficar com cara de (cu) alguma coisa? Não, chorar não trás ninguém de volta. FATO! Quer um conselho super poético? Olhe para o céu à noite e procure pela estrela que mais brilhar. Ela é quem te falta. (lindo né? :D)
E se não tiver estrelas, ou se os olhos estiverem nublados, no coração o que se procura estará imutavelmente vivo.
O que chamamos de morte é só a separação do que nossos olhos podiam ver. Então o título dessa postagem não é inteiramente válido. Fica a dica (:

...Seca tuas lágrimas e se me amas,
não chores mais. (Oração de Santo Agostinho)


Getúlio, rei do Kreka e meu eterno namorado: todos nós te amamos muito, e saiba que achei a idéia do Renan super válida.