sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Até que a morte nos separe

Feliz 2009 galeeeeeeeeeeeeeeeerë!
Já continuo a postagem, deixa só eu terminar de tirar umas teias de aranha aqui. (não teve graça)

Não lembro quando, mas João me disse que só temos duas certezas na vida:
Primeira: vamos morrer
Segunda: seremos traídos um dia (adoro suas idéias radicais xD)
Vamos esquecer a segunda e nos concentrar naquela que é de fato uma verdade: vamos morrer. Dói? Nããão, é zuper legal quando alguém morre u.u
O quanto? Ah, isso depende do quanto você quer esticar/forçar esse sofrimento.
Na terça feira do dia 13 percebi que definitivamente meu pai não gosta de esticar nem um milímetro essa dor. E agora eu fico imaginando: será que o que esticava a dor dele não poderia ser o mesmo que ameniza a dor de outra pessoa? Claro que sim, o que o fazia chorar mais era o que me acalmava e agora eu percebi.
Nas novelas ou em uma dor amorosa (ah vá lá, quem nunca teve aí?), sempre aparece aquela frase clichê: você não sabe a dor que estou sentindo. E é verdade. Assim como o aumentar ou tentar contrair a dor, a intensidade também é algo muito pessoal. É como uma impressão digital, única.
E as lágrimas que de alguns correm pelo rosto só têm “sabor” pra quem é dono dos olhos que as fizeram cair. Aos outros? Tem só um gosto salgado, nada mais.
Definitivamente sofremos mais quando perdemos o que um dia conseguimos ter em nossas mãos.
E o que podemos fazer quando alguém nos falta? Chorar até ficar com cara de (cu) alguma coisa? Não, chorar não trás ninguém de volta. FATO! Quer um conselho super poético? Olhe para o céu à noite e procure pela estrela que mais brilhar. Ela é quem te falta. (lindo né? :D)
E se não tiver estrelas, ou se os olhos estiverem nublados, no coração o que se procura estará imutavelmente vivo.
O que chamamos de morte é só a separação do que nossos olhos podiam ver. Então o título dessa postagem não é inteiramente válido. Fica a dica (:

...Seca tuas lágrimas e se me amas,
não chores mais. (Oração de Santo Agostinho)


Getúlio, rei do Kreka e meu eterno namorado: todos nós te amamos muito, e saiba que achei a idéia do Renan super válida.

3 comentários:

  1. São esses os momentos em que rememoramos - não aprendemos, pois o sabemos sempre - que por mais compartilhada que seja nossa vida, nosso desejo e sofrimento que marcam nossa finitude são também marcas de nossa solitude.

    Precisas atualizar isso aqui com mais frequencia! =-)

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  2. realmente a dor de quem agente gosta, por mais que entre as pessoas haja um grande afeto e carinho, nunca sao as mesmas... gostei mtooo desse post, faz agente parar pra pensar nesse tipo de coisa, que só pensamos uma vez no ano! Amei, do msm geito que amo tu! =D

    Raphael Vilela.

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  3. Voce está escrevendo maravilhosamente bem.
    Qto a postagem, realmente,cada um sabe a dor que dói no coração.E cada pessoa sabe o que pode suportar.
    Beijos.

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