Harry Potter (Joanne Kathleen Rowling), A menina que roubava livros (Markus Zusak), O caçador de pipas (Khaled Hosseini), Crepúsculo (Stephenie Meyer), Onze minutos (Paulo Coelho), O código Da Vinci (Dan Brown), e tantos outros. O que eles têm em comum? Tá, dizer que são livros não vale. Eles não são apenas livros, são best sellers. E o que isso muda? Pra mim muda tudo. E ao contrário do que parece ser, eu fujo (ou tento fugir) desse tipo de livros, principalmente quando a moda estoura. É como se fosse um pré conceito com aquilo que é "comum". Eu amo ler e por isso tento os livros que nem todos leem. E é claro que fico na curiosidade sobre os best sellers. Leio antes que vire moda ou espero que a moda passe.
Mas eu nunca fui tão inflexível como eu fui para ler a saga do Crepúsculo. Eu comecei a ler este ano. E bom, eu li em três dias. Vinha uma vontade louca de folhear as páginas do livro, de passar os olhos por cada letrinha, de entender o que era "esquecer de como respirar", "pele de mármore", "sorriso torto" e essas coisinhas, detalhes pequenos mas que fazem um livro ser ou não agradável. E Crepúsculo era, e eu me emputeci.
Oras, sou chata, odeio me render a modinhas. Mas tudo isso me fez lembrar que sucessos não são sucessos porque foram sorteados. São sucessos porque agradam, cativam, prendem, fazem com que a gente deseje bis. E não são só livros, são filmes, músicas, novelas, peças de roupa, frases, poemas, pessoas.... Ah, pessoas! Adoro pessoas best sellers *-* Acho que eles nos motivam em muitas coisas, nos fazem querer chegar ao melhor que podemos ser em algo.
Acho também que os desafios nos motivam. E sucessos são desafios. Para alguém que canta, é aquela música que não para de tocar. Para quem escrever, um best seller. Para quem atua, uma Fernanda Montenegro da vida. Para quem modela/desfila, uma Gisele Bündchen da vida. Para quem joga, o rei... e assim vai, nos motivando, nos fazendo sonhar, desejar chegar ao máximo, ao limite positivo daquilo que podemos ser.
E para chegarmos ao auge é necessário render-se, como eu me rendi, à tudo aquilo que move milhões de pessoas e entender o que as toca, ou o que nos toca. Porém sem esqucer dos 'quase excluidos'.
'Quase excluidos' são aqueles que, assim como os tantos outros livros que li, ainda nos agradam, dão horas prazerosas e marcam suas palavras ou jeito em nossa memória.
Filtrar sim, porque até aquilo que julgamos não ser bom nos convida a conhecer e entender aquilo que não nos cativa. Afinal, não é possível agradar gregos e troianos.
Aprender por fim. Aprender os caminhos de como chegar, o que evitar, o que procurar e a intensidade ao desejar.
De-se-jar, desejar a fundo, com força, com verdade e principalmente com vontade. Quem sabe um dia seja possível mover as montanhas que existem entre o agora e o sonho.
Beijo manda email :*
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
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